de Paulo Costa Lima:
Meu Caro Amigo:
uma homenagem a Chico e Francis Hime
O que há de tão especial nessa canção?
De um lado o tom da delicadeza — existe algo mais carinhoso do que um ‘meu caro amigo’? E que vai adiante: me perdoe por favor, se não lhe faço uma visita... É uma linguagem bálsamo que a entonação quase jocosa de Chico realça e projeta (Confira no Youtube).
De outro, o tom do desabafo, um painel de durezas elencadas em carritilha logo após ‘a coisa aqui ta preta’, registrando muita mutreta pra levar a situação, e nessa mesma linha: careta, pirueta, sarro, sapo, cachaça... O desenlace é inevitável: ‘ninguém segura esse rojão’.
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